terça-feira, 17 de novembro de 2015

"Urban Algae Folly"

Nos últimos dias fui passear pelo centro da cidade e vi a "construírem" uma estrutura "estranha". 







Descobri mais tarde que essa estrutura estranha tem o nome de "Urban Algae Folly".
A ‘Urban Algae Folly’, da "ecoLogicStudio", é a primeira arquitetura viva no mundo que integra culturas de microalgas e o controle digital da cultura em tempo real.
Trata-se de uma estrutura interativa que esteve presente na Expo Milão/2015, que terminou em setembro. A estrutura retrata uma solução inovadora de construção de agricultura urbana integrada, através de microalgas, que absorvem o CO2 da atmosfera urbana e produzem 2 quilogramas de oxigénio por dia, sendo necessárias 25 árvores de grande porte para assegurar esta mesma produção.


Foi inaugurada hoje, na Praça da República, contou com a presença do autor da instalação, o arquiteto Marco Poletto, de Lars Montellius, diretor do INL, de Nuno Garoupa, da Fundação Francisco Manuel dos Santos e de Ricardo Rio presidente da Câmara Municipal de Braga.



Apelidada por muitos de "nave espacial", esta estrutura não nos vai levar a nenhum planeta. Segundo Marco Poletto "vai-nos ajudar a viver aqui por muito e muitos anos" e disse ainda "precisamos de encontrar novas formas de limpar a atmosfera que nos rodeia com novas formas de energia" e que "trata-se de uma boa oportunidade de ver como poderá ser a cidade do futuro".


Ricardo Rio, presidente da Câmara Municipal de Braga, afirmou que esta iniciativa é uma excelente forma de trazer a ciência para a rua e mostrar à sociedade em geral o enorme valor acrescentado do conhecimento que é produzido pelo conjunto de investigadores de topo mundial que desenvolvem o seu trabalho em Braga, assim como o "impacto transformador" que pode ter na vivência futura

Sublinhou ainda  que a "cidade do futuro" poderá recorrer a estruturas como o Folly para garantir a sustentabilidade ambiental, alimentar ou noutros domínios que representam uma ameaça para a humanidade. "Em Braga, estamos a construir o futuro de portas abertas para a Cidade e para o Mundo. Desafiamos os Bracarenses a perceberam a evolução do Folly e a dinâmica por trás deste ecossistema representado", referiu.








 
A cidade de Braga quer estar cada vez mais próxima da  ciência.


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