sábado, 3 de outubro de 2015

Uma pausa entre um tricô, croché ou outras coisas mais...



A cidade de Braga, ou “cidade do barroco”, é uma das localidades portuguesas com maior índice de obras de arte legadas por este estilo, que influenciou a sociedade portuguesa durante mais de um século. No fim-de-semana passado decorria diversas atividades centradas no período barroco. 
No sábado com um dia espetacular de sol, a chamar para a um passeio pela cidade, participar nas atividades culturais era um programa otimo para esse dia. 
Sempre ao ar livre fomos visitar o legado do Arcebispo D. Rodrigo de Moura Telles que constitui-se como uma das mais relevantes marcas do período barroco na cidade de Braga. 
Este Arcebispo governou o territótio bracarense entre 1704 e 1728, destacou-se pelo dinamismo que imprimiu na cidade e também pela sua reduzida estatura (1,23 metros). 
O seu brasão, adornado com sete castelos, está presente nas obras que nasceram por sua iniciativa.
O percurso do legado de D. Rodrigo de Moura Telles começou pela Sé Primaz, estando a sua marca presente na fachada, nas torres sineiras e o seu brasão no centro.


Depois uma visita à Capela de S. Sebastião das Carvalheiras, reedificada por D. Rodrigo de Moura Telles, onde podemos observar um notável conjunto de azulejos da autoria António Oliveira Bernardes. 



 Após uma breve passagem pelo largo do Paço, visita com mais pormenor da parte da tarde, fomos ao Convento da Penha de França.



As Convertidas ou Recolhimento da Santa Maria Madalena foi outro dos pontos da visita, possui uma estrutura similar aos conventos, com pátio interior, mirante e entrada lateral para a capela.  
A visita terminou na Capela da Guadalupe com uma passagem pelo renovado Campo Novo ou melhor Praça Mouzinho de Albuquerque.

Após o almoço e de um descanso merecido, a tarde foi passada visitando o antigo Palácio dos Arcebispos.
O antigo Palácio dos Arcebispos é um dos mais importantes edifícios do centro histórico de Braga. 
Detém três faces distintas. A mais antiga, de feição medieval, está voltada ao Jardim de Santa Bárbara, o largo do Paço é outra das alas do antigo palácio arquiepiscopal e a última ala está voltada para a Praça Municipal. 







A visita terminou nos jardins com um concerto "Estações de Vivaldi" pela Sinfonieta de Braga. 








Sem comentários:

Enviar um comentário